O presente texto pretende problematizar as iniciativas femininas numa sociedade culturalmente matrilinear do Norte de Moçambique, identificando as lutas pelo Feminismo e comparando as percepções das mulheres que se integraram no Destacamento Feminino da FRELIMO, com as que hoje combatem a insurgência armada.
Cruzando as informações analisadas em fontes orais, escritas e iconográficas, combinando métodos qualitativos com quantitativos, desenvolveu-se um modelo de desfragmentação, que permite a compreensão da complexidade da sociedade moçambicana.
O estudo de caso, das iniciativas feministas africanas no Distrito de Montepuez, possibilitou o aprofundamento da problemática selecionada e, como investigação-ação, poderá ser uma contribuição para uma ciência-cidadã, construtora da Paz em Moçambique.
Palavras-Chave: Feminismo; Moçambique; Movimento independentista.
Elsa Morais e Olga Iglésias