O percurso de leitura ocorre através de sintéticos excertos que tangenciam a morte. Os textos selecionados, como o sudário, envolvem memórias, histórias, atrocidades em configurações variadas sobre a morte – real e comovida – em imagens evocadoras de escarificações coloniais. São variações em torno da morte, das lides sociais, que apresentam o texto literário como essência de vida perpetuada em arte. Investigação que, marcantemente, demonstra a vocação de alguns poetas moçambicanos em especular a morte como sentimento de sobrevivência.
Palavras-chave: Literatura africana; morte; poesia.
MEMÓRIA DOS MORTOS – A ARTE COMOVIDA EM EXCERTOS AFRICANOS
Edimilson Rodrigues