Selecciona el PANEL | 4. O "ambientalismo literário do pobre". Por uma ecocrítica das literaturas africanas |
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Autor/a | Ana Mafalda Leite |
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Título de la comunicación | ECO-ÁFRICA, um Projecto no quadro das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa |
Abstrac | Apresentação do projeto ECO-África e sua importância no estudo das Literaturas Africanas. O projecto visa reconfigurar as formas de ler, estudar e analisar as Literaturas Africanas em Português (LALP) dentro dos quadros teóricos desenvolvidos nas humanidades ambientais e na literatura mundial. Desde o seu surgimento, a literatura africana tem refletido sobre questões globais a partir de contextos locais, promovendo visões de mundo distintas que precisam ser exploradas através de uma interseção disciplinar entre literatura, ecologia, economia, política e história. Seguindo os debates teóricos sobre humanidades ambientais e literatura mundial, este projecto pretende abordar a LALP como “estética da extinção” e também estabelecer uma abordagem sistémica e comparativa da literatura dos países africanos de língua portuguesa (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau). Bissau, São Tomé e Príncipe) e literatura africana escrita em outras línguas através dos conceitos teóricos de “pensamento oceânico” (Steinberg, 2015) e “formas costeiras” (Pearson, 2017; Samuelson, 2017) a fim de promover novas formas críticas e analíticas entre os campos da LALP, humanidades ambientais e literatura mundial. Queremos demonstrar o papel da literatura africana na “formação da nossa compreensão do mundo e do planeta” (Wenzel, 2019), capaz de desafiar os “contínuos modos imperialistas de dominação social e ambiental” (Huggan & Tiffin, 2015). |