Selecciona el PANEL | 50: Conhecimento local, desenvolvimento sustentável e descolonialismo. Perspectivas e equilíbrios africanos: saúde, governação, equidade de género... |
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Autor/a | Silvia Amaral |
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Título de la comunicación | Urbanismo e sustentabilidade "a partir do Sul": conhecimento endógeno e descolonização dos estudos urbanos em Africa |
Abstrac | A disciplina dos estudos urbanos surgiu de processos de urbanização observados na Europa e na América do Norte no século XIX, que se tornaram paradigmas de “desenvolvimento” e “modernidade”, com a racionalidade, a eficiência, a sustentabilidade e a digitalização como condições de “sucesso” urbano para comparar “o resto do mundo”. Esta mundivisão eurocêntrica, assente na diferença e hierarquização, recusa as características intrínsecas e modernidades alternativas das “outras cidades” como válidas para a ciência urbana. No entanto, a urbanização euro-americana foi gradual ao longo de séculos até acelerar na Revolução Industrial. Em contrapartida, a “revolução urbana” em Africa é recente, rápida e contextual a lutas emancipatórias, instabilidades pós-coloniais e globalização neoliberal. A importação de ferramentas analíticas para contextos históricos tão diversos produziu repertórios unidimensionais de “favelização”, pobreza, violência e caos para as cidades africanas, impedindo a geração de conhecimento útil sobre elas. |