RESUMO:
Margens e travessias da existência. A morte como estágio existencial entre o sagrado e o terreno. Concepções de morte presentes no imaginário de determinadas etnias de Angola e Moçambique, todas elas originárias dos bantu. O culto dos antepassados e do mundo após a morte faz parte das crenças africanas, em geral, e das moçambicanas, das angolanas, em particular. Os anos de colonialismo, os de luta pela Independência e os de guerra civil fizeram esmaecer, na memória do povo, essas práticas religiosas. Analisaremos, em nossa comunicação, as significações poéticas e cósmicas de metáforas e mitos referentes a diferentes representações da morte, em algumas narrativas literárias de Angola e Moçambique.
PALAVRAS-CHAVE: morte, literatura, Angola, Moçambique
ABSTRACT:
Margins and crossings of existence. Death as an existential stage between the sacred and the earthly. Conceptions of death present in the imagination of certain ethnic groups in Angola and Mozambique, all of them originating from the Bantu. The cult of ancestors and the world after death is part of African beliefs, in general, and Mozambican and Angolan beliefs, in particular. The years of colonialism, the struggle for Independence and the civil war made these religious practices fade in the people's memory. We will analyze, in our communication, the poetic and cosmic meanings of metaphors and myths referring to different representations of death, in some literary narratives from Angola and Mozambique.
KEYWORDS: death, literature, Angola, Mozambique
