Selecciona el PANEL | 4. El "ecologismo literario de los pobres". Hacia una ecocrítica de las literaturas africanas |
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Autor/a | Marta Banasiak |
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Título de la comunicación | As ecologias da crise: ecocrítica da matéria e a distribuição de agência na obra de João Paulo Borges Coelho e Nuruddin Farah. |
Abstrac | No cerne do antropocentrismo moderno encontra-se o paradigma que assume a posição do ser humano como, nas palavras de Descartes, mestre e dono da natureza. Esse paradigma, que se verificou tanto como a raiz do paradigma da modernidade quanto o motor da expansão capitalista e industrial permitiu com que o homem explorasse e dominasse a natureza e os seus recursos até esta se encontrar hoje numa situação de colapso. No entanto, a convicção de que humano seja a única entidade possuidora de agência tem sido recentemente desafiada por várias correntes teóricas no âmbito de ciências sociais e humanas. Entre eles destaca-se a orientada pelos novos materialismos ecocrítica da matéria (Iovino, Opperman, 2014) sendo a sua ideia central a distribuição de agência que se manifesta como uma rede de iterações entre elementos humanos e não humanos, animados e não animados. O foco na rede de agências igualitárias orienta também outras propostas teóricas como a teoria de coletivos de Bruno Latour (1999) ou transcorporealidade de Stacy Alaimo (2010). |