45. A Diáspora Africana e Suas Margens: ancestralidade, cultura e religiosidade no Brasil
Autor/a
Robson Santos Costa - Taata Mwkumbileji
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Título de la comunicación
Religiosidade Afro-brasileira e sua sobrevivência a duras penas
Abstrac
Projeto que reconhece os Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro de Itabuna, proporciona a Lideres religiosos da cidade a oportunidade de poder voltar a sonhar com um tempo sem racismo preconceito e sem depredação de seus espaços sagrados.
Hoje os terreiros de religiões de Matriz africanas da cidade são reconhecidos como patrimônio artístico cultural imaterial da cidade aprovado por unanimidade pelos vereadores da cidade. Apresentado Pelo Setorial de Cultura Afro-brasileira, uma garantia de oportunidade de poder concorrer a editais culturais como lei Rouanet, Paulo Gustavo, Aldir Blanc e outros, de forma exclusiva, o que antes era impossível, pois na cidade o cadastro cultural não fazia distinção entre agente cultural e Cultura Religiosa, logo as terreiros e suas comunidades disputavam editais com cantores, atores, artesãos e outros.
A marginalização desses povos vem ao longo de séculos carecendo de atenção de diversos atores da sociedade, politicas públicas de diferentes atores da sociedade perpassa por entender qual a real necessidade desses grupos e é por isso que a maior causa da marginalização desses grupos em nosso pais ainda é a falta de conhecimento deles, a sub notificação e sensos mal executado não são capazes de determinar a real dimensão de necessidades desse grupos, que muitas das vezes são tratados como igual. E na verdade cada grupo religioso desse tem suas particularidades.
Hoje o maior entrave e causa de sofrimento desses grupos e a falta de conhecimentos mínimos da "Cultura Afro-brasileira" e sua contribuição para toda cultura do país, são 20 anos da lei 10.639/2003, Decreto Federal 6040/2007 da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades não apresentou nenhum efeito significativo na prática.
A Patrimonização desse espaços e a presença de Universidades nessa discussão ajudará em muito o entendimento e a redução dessa marginalização cultural que sobrevivência a duras penas esses povos.