Selecciona el PANEL | 45. A Diáspora Africana e Suas Margens: ancestralidade, cultura e religiosidade no Brasil |
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Autor/a | Alan Santos de Oliveira Alan |
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Título de la comunicación | Círculos, espirais e rodas: o pensamento rodante afrodiaspórico |
Abstrac | Os círculos, as espirais, as rodas e outras formas circulares habitam o imaginário, as produções culturais e a religiosidade negro-africana no continente ou na diáspora. As rodas são os elementos circulares mais representativos nas culturas afro-brasileiras, mas os rodopios, giros, círculos, retornos e outros elementos não-lineares estão presentes em outras produções no Brasil e no mundo afro-atlântico, do jazz ao maracatu, do vodu ao candomblé. Para percorrer por estes círculos, nossa pesquisa se desdobrou por configurações circulares, pensada pela reversibilidade encontrada no provérbio ideográfico sankofa que orienta: “nunca é tarde para voltar e apanhar o que ficou para trás”. Essa busca ao passado, de reflexão no presente para a projeção do futuro foi movimentada por dados bibliográficos, imagéticos e pelo olhar da experiência ou da endoperspectiva (SODRÉ, 2017). Tendo o círculo como uma base comunicativa encontrada no território afro-atlântico pelas cosmopercepções (OYĚWÙMÍ, 2021) e filosofias, avistadas nas intelectualidades, militâncias, produções estéticas e em experiências propriamente negras — que se movimentam continuamente em novas expressões contemporâneas —, podemos situar a circularidade africana em um pensamento rodante que aparece como reterritorialização da diáspora em diversas expressões transculturais negras. A pesquisa encontrou bases e conexões circulares em diferentes eventos históricos, cosmológicos, políticos, imagéticos, artísticos, lúdicos e religiosos que concretizam não só uma diáspora de corpos, mas de conhecimentos não-lineares que estão sempre fluindo. |