Información de la actividad
Tipo de actividadOficina
TítuloMasculinidades Negras e Hip-Hop: Potências e Contradições
Resumen

Objetivamos discutir os modelos de masculinidades negras plasmados pela cultura hip-hop, destacando suas potências e contradições (Hooks, 2019). Durante a oficina, será debatido como fazemos, desfazemos e refazemos o papel do ser homem nas culturas ocidentais (Louro, 2018). Serão mobilizados conceitos teóricos na análise de objetos como clipes, músicas, campanhas audiovisuais e posicionamentos públicos de artistas negros do gênero rap. No decorrer da exposição, apresentaremos reflexões e dados da campanha Precisamos falar com os homens (2016) e do documentário The Mask You Live In (2015). A partir dessas referências, concebemos o conceito de masculinidade como uma criação histórica, social, cultural e política. Nesse contexto, será feita uma análise crítica dos discursos e imagens do rap brasileiro, explorando seu papel político na reafirmação e desconstrução de modelos masculinos. Partiremos do aforismo “Eso que llaman amor es trabajo no pago” (Federici, 2019) para criticar um dos produtos do patriarcado: o dado recente de que o casamento agrega cerca de dez horas de trabalho não remunerado na rotina semanal das mulheres. Refletiremos também sobre o trabalho Weekly Kid’s Co-op... William’s Doll de Charlotte Zolotow (Greenwood, 2012) para discutir as representações de cuidado e paternidade presentes em clipes e letras de rappers brasileiros. Para tanto, selecionamos objetos que desconstroem modelos cisheteronormativos, masculinistas e patriarcais construídos no rap, os quais são frequentemente vistos pela crítica como estereótipos de gênero (Saunders, 2018). Assim, será debatido como esses conceitos e representações “desconstroem” e recriam masculinidades plurais no âmbito contraditório e diverso da cultura hip-hop.

Coordinador principal y contactoPersona responsable del panel y contacto para comunicaciones con el Comité del Congreso
InstituciónUesc