O objetivo deste artigo é traçar um pequeno panorama das redes anticoloniais. Essas redes são ligações, trânsitos, conexões e circulações com vista a mostrar como escritores, intelectuais, livros, impressos, traduções, antologias (entre outros) forjaram uma rede de escrita e escuta transnacional e transcontinental, que uniu e ligou intelectuais e escritores pan-africanistas, negritudinistas e independentistas em vários países e em pelo menos três continentes. Se as redes operam como instrumentos de distribuição, integração e entrecruzamentos, podemos, então, dizer que a circulação de livros, traduções, antologias, revistas, boletins, jornais, suplementos literários, cartas e roteiros para teatro e cinema constituem-se enquanto partes de uma rede anticolonial. Estas redes ampliaram os debates e estimularam diálogos, em larga medida, nas várias geografias. Entendemos por redes anticoloniais esse circuito transnacional e transcontinental de livros, traduções, impressos e cartas que ligaram ideias, lutas, escritores e intelectuais que estavam unidos não só por uma componente literária e artística, mas também por uma componente política. Um exemplo das possibilidades destes trânsitos e de como se forjou esta rede se poder ver através do ideólogo angolano Mário Pinto de Andrade.
Este paper tem como objetivo analisar as relações entre a Turquia e Moçambique, enquanto ponto estratégico para ascender como uma potência alternativa.
O ano de 2005 foi um ponto de viragem nas relações da Turquia com o continente africano, momento em que o país recebeu o estatuto de observador junto da União Africana. O número de embaixadas turcas em África passou de 12, em 2002, para 44, em 2024.
Os interesses de Ancara em Moçambique fazem parte de uma estratégia geopolítica ampla no Oceano Índico, focada na diversificação de alianças e na projeção de poder em regiões tradicionalmente dominadas por outras potências. Esta estratégia reflete uma diplomacia mais ambiciosa, com efeitos já visíveis em países como a Somália. Com base em acordos de cooperação de segurança e defesa, em investimentos em novas infraestruturas, na promoção de iniciativas comerciais e no apoio à educação e às crises humanitárias, a Turquia procura aumentar a sua influência geopolítica na região.
A localização estratégica de Moçambique, torna este país num ponto de interesse crescente para a Turquia, cuja colaboração excede os interesses bilaterais, afetando o equilíbrio de poder entre as potências globais e regionais. A costa moçambicana possui portos e canais que ligam África ao Médio Oriente e à Ásia, incluindo acesso a rotas comerciais importantes de petróleo, gás natural e de outras mercadorias. Além disso, o canal de Moçambique é uma zona ameaçada pela pirataria e pelo tráfico de droga, tornando-se imperativo que a segurança marítima seja uma prioridade.
Neste aspeto, Moçambique tem uma perspetiva pragmática, assumindo a cooperação com a Turquia como uma oportunidade para o desenvolvimento da economia e da segurança, fortalecendo a sua posição no panorama internacional. Contudo, o país continua a tentar equilibrar as suas relações com outras potências, procurando maximizar os benefícios, sem comprometer as suas alianças regionais.
Des del 2011 la llengua amaziga es cooficial en la constitució marroquina, al costat de l'àrab. Aquest reconeixement oficial és fruit de decàdes de lluita del moviment cultural amazic pels drets culturals i lingüístics de la majoria de la població marroquina.
Després de més d'una dècada de reconeixement el balanç és bastant negatiu. L'amazic segueix sent la llengua poc reconeguda i normalitzada en els diferents àmbits de la societat.
L'ensenyament, els mitjans de comunicació, la literatura són uns dels àmbit on aquesta normalització compta amb un suport oficial molt inferior al que es dona a l'àrab.
El pas de l'oralitat a l'escriptura és un dels grans reptes de la normalització i promoció de la llengua amazia.
Aquesta comunicació analitzarà les fites aconseguides en aquest repte els obstacles que dificulten arribar a un nivell satisafctori.
S'analitzaran algunes manifestacions de la producció literària en amazic: gèneres, estat de la producció, foment de la creació literària, etc. com una manifestació d'una política lingüística poc equitativa envers la llengua amaziga.
La agenda de construcción de paz internacional está experimentando una serie de transformaciones que han llevado a la literatura a cuestionarse si seguimos dentro de lo que se venía llamando Paz Liberal – un conjunto de políticas, formas de entender y abordar los conflictos cuyo mayor objetivo era la consecución de la paz reformando la administración de estados en conflicto, promoviendo la democracia liberal, el desarrollo y los derechos humanos. Si bien este modelo ha estado prácticamente siempre en transformación y se ha tenido que ajustar a cada contexto, desde aproximadamente 2010 se ha consolidado una pérdida de fe en la consecución de la paz y en la reforma política de los estados, y una tendencia a buscar victorias militares y a incrementar la dotación de recursos para la guerra a los Estados en conflicto. No obstante, lo que más ha pasado desapercibido en la literatura es la manera en la que esta transformación ha llevado aparejada una falta de confianza en la gestión multilateral del uso de la fuerza, llevada sobre todo desde Naciones Unidas, y la Unión Europea. En base a la sociología del militarismo, este artículo argumenta que una de las implicaciones más profundas del cambio de este paradigma es la descentralización del uso y gestión de la violencia armada, haciendo de la guerra, y no la promoción de la democracia o el control de la fuerza, el instrumento por defecto en la promoción del orden internacional. El artículo se basa en el análisis temático de entrevistas realizadas en la ONU y la Unión Europea, así como un análisis de los casos del continente africano con mayores despliegues de estas dos organizaciones.