LES LANGUES EN AFRIQUE ET L´EUROCENTRISME: COMMENT RESOUDRE LE CONFLIT POUR UN DEVELOPPEMENT HARMONIEUX

LES LANGUES EN AFRIQUE ET L´EUROCENTRISME: COMMENT RESOUDRE LE CONFLIT POUR UN DEVELOPPEMENT HARMONIEUX
L'Afrique est un continent d'une richesse linguistique exceptionnelle, abritant plus de 2000 langues. Ces langues appartiennent à plusieurs grandes familles linguistiques, notamment les langues afro-asiatiques, nilo-sahariennes, nigéro-congolaises et khoïsan. Chaque langue porte en elle des éléments essentiels de la culture, de l’histoire et de l’identité des peuples africains. Cependant, cette diversité linguistique a souvent été négligée ou marginalisée en raison de l'héritage colonial et de l'influence persistante de l’eurocentrisme.
L’eurocentrisme, en tant que vision du monde qui place l’Europe et sa culture au centre de la compréhension de l’histoire et du développement humain, a eu un impact profond sur les langues en Afrique. Pendant la période coloniale, les puissances européennes ont imposé leurs langues, comme le français, l'anglais, le portugais et l'espagnol, comme langues administratives, éducatives et commerciales. Ces langues coloniales sont devenues les langues officielles dans la plupart des pays africains après leur indépendance, reléguant ainsi les langues africaines au second plan.
Cependant, de nombreuses initiatives contemporaines cherchent à revitaliser et à promouvoir les langues africaines. Des pays comme le Sénégal et le Rwanda mettent en œuvre des politiques pour encourager l’usage des langues nationales dans l’éducation et l’administration. Il existe également un mouvement croissant pour créer des outils numériques et des contenus en langues africaines afin de les adapter aux réalités contemporaines et technologiques.
Nous aborderons les aspects suivants:
Comprendre le Conflit Linguistique : Langues Africaines vs. Eurocentrisme
L’importance des langues dans le développement
Politiques linguistiques inclusives : Cas d’études
L’éducation multilingue et la formation des enseignants
Le rôle des technologies numériques dans la promotion des langues africaines
Défis liés à l’intégration des langues africaines
La coopération régionale et internationale

Entre Rosaridas e Torquatos: alguns fragmentos das agências e estratégias de africanas(os) na Vila de Porto Seguro no século XIX

A Vila de Porto Seguro, localizada na Provincia da Bahia, no Brasil Oitocentista possuía um trânsito de diversas pessoas de origens distintas, dentre elas homens e mulheres indígenas, portuguesas e africanos. A economia de Porto Seguro não estava envolvida em grandes comércios, e poucas pessoas possuíam grandes fortunas. Ainda assim é possível ver a presença de alguns africanos escravizados e libertos. Pessoas que conseguiram ter a experiência de atravessar o Atlântico e em seguida fazer outra viagem possivelmente pelo mar para a Vila citada. E em meio uma Vila com recursos limitados negociaram e conseguiram a sua alforria. Esta pesquisa tem como objetivo trazer algumas trajetórias de homens e mulheres africanos que viveram em Porto Seguro na segunda metade do século XIX, que conseguiram conquistar suas alforrias. Apontaremos algumas alianças, suas redes de solidariedade e agências. Como fonte histórica utilizaremos inventários post-mortem, testamentos e documentos eclesiásticos. Os dados desses documentos serão cruzados e também faremos a ligação nominativa proposta por Ginsburg. Esses africanos e africanas libertos faziam diversas negociações para garantir suas sobrevivências em uma Vila com recursos limitados. Dentre as pessoas africanas, temos: Rosarida, nação nagô, que foi batizada em Porto Seguro e chegou ainda criança, e o africano Torquato que possuía uma tenda de comércio. Assim, pesquisar as trajetórias desses homens e mulheres africanos é identificar as suas agências, estratégias para garantir o sustento e as redes construídas.

Mulheres negra e trabalho no século XIX

No contexto histórico patriarcal brasileiro as mulheres negras encontram-se em situação de desigualdades racial e de gênero, fenômeno que podemos observar também no mercado de trabalho. No século XIX, segundo dados de lista nominativas de 1855 as mulheres trabalhavam em diversas áreas: costureira; engomadeira; ganho; negócio; quitandeira; criadas e ama de leite, executavam vários trabalhos em torno dos lares de pessoas mais abastadas. Está problemática fez parte de uma pesquisa de mestrado realizada na universidade de Feira de Santana pelo programa de pós graduação em História. A dissertação foi um estudo sobre a família negra, tendo como foco os arranjos familiares chefiados por mulheres de cor e de todas as condições jurídicas (escrava, liberta e livre) e a comunicação tem como objetivo apresentar dados históricos e demográficos do trabalho das mulheres negras no século XIX. Metodologicamente, a pesquisa se ampara na demografia história com o mapeamento e análise de dados das listas nominativas de 1855. Esses dados mostram as mulheres negras em atividades e ocupações relacionadas ao trabalho doméstico, nas áreas de cuidados e na informalidade.

Palavras chaves: Mulheres negras; desigualdade; gênero, raça; trabalho

El rol de la cooperación internacional en la nueva política exterior de Senegal

Senegal es una de las democracias más estables del Africa Subsahariana de acuerdo con la percepción occidental neocolonial. En este contexto, el nuevo gobierno del actual Presidente de Bassirou Diomaye Faye que tomó posesión el 2 de abril de 2024, ha traído una serie de cambios en la política exterior del país, que incluye una perspectiva nacionalista en la relación con las empresas transnacionales y con la cooperación internacional con presencia en Senegal. La presente comunicación pretende explorar esta nueva y reciente dinámica desde una perspectiva geopolítica critica bajo el paraguas de la teoría post colonial y con enfoque en el papel actual de organismos internacionales presentes en el territorio senegalés como las agencias de Naciones Unidas.

Co-optação e composição governamental em África: Que papel para os partidos de oposição

A cooptação tem sido explorada como um pilar de sobrevivência do autoritarismo, servindo para os incumbentes se manterem no poder, ao mesmo tempo que esvaziam partidos de oposição de uma capacidade de mobilização. A presente comunicação analisará o papel e as consequências para os partidos de oposição que são cooptados para o executivo. A comunicação aborda partidos de oposição que elegem deputados e, também, partidos que, mesmo sem estarem presentes na legislatura, são chamados a compor o elenco governamental. A comunicação contribui, assim, para a literatura sobre elencos governamentais em África, sobre a composição de elites em contextos autoritários e para a literatura sobre as oportunidades que se abrem a partidos de oposição a partir do momento em que pertencem a coligações governamentais.