There is an in this post-colonial era but vestiges of colonial legacy still loom large to hamper the pursuit of Education for All (EFA). Prah (2009) and others argue that the use of European languages, like English, French, Portuguese as languages of instruction in education is still resulting in subordination for African learners, particularly when they are from rural communities or of indigenous heritage. In the same way, Brock-Utne (2010) stated that this language barrier generates distance between linguistic and cultural backgrounds of students what derives in decreased understanding, poor academic performance and higher dropout rates. Colonial education models as indirect by Fafunwa (1991), defined for the aristocratic and to perpetuate social strata made few people who had access to education.
Beyond language, Africa's education systems are plagued by issues of resource deficiency, infrastructure deficits and lack of teacher training all rooted in colonial practices that favored the few to be educated (Altinyelken, 2010). These forces have particular implications for girls, rural areas, and children with disabilities that help to reproduce exclusionary systems (Aikman & Unterhalter, 2005). Scholars argue that the realization of EFA requires a commitment to reforms as well as the adoption of centralized, multilingual education policies, efforts to enhance teacher preparation and increase access/availability of infrastructure which is especially important for regions that remain under-served. Indeed, according to Mazrui (1997), this kind of reform is necessary not only for bringing about educational justice but to correct the wider challenges of those social and economic inequalities that dust upon the continent. It is imperative to address these colonial legacies if we are ever to create a more just, inclusive and sustainable education system in Africa.
The post-WWII era was a moment of crucial cultural and political encounters for continental Africans and Afro-diasporic descendants, principally in major metropolitan cities like New York, Paris, and London. As many scholars have noted, musical exchanges were key to these encounters — in dance clubs, recording studios, and concert halls. Despite their historical importance as moments of political unity and pan-African solidarity during decolonial and civil rights struggles, these encounters were not without tensions and contradictions.
Focusing on the efforts of Jamaican-American singer Harry Belafonte, African-American conductor Leonard de Paur, and Nigerian singers Solomon and Rosalind Ilori to record a Black Music Anthology — capturing 400 years of Black music — this paper analyzes how colonial archival categories such as nation, tribe, language, religion, and function framed perceptions of African music and musicians. In contrast, Black diasporic musicians were seen as individual artists, working within genre categories as representatives of a modern popular music industry. Analyzing these contradictions can provide a deeper understanding of the challenges pan-African political and cultural actors faced during the 1960s, as they bore marks – implicit and explicit – of centuries of colonial rule.
O presente trabalho tem como objetivo compreender o papel das autoridades tradicionais na interseção entre o Estado e os direitos dos cidadãos na região de Cacheu, Guiné-Bissau. Busca-se investigar como essas duas esferas de poder coexistem, interagem e influenciam as estruturas locais de poder, bem como sua atuação na tomada de decisões e na resolução de conflitos. O campo de pesquisa concentra-se na região de Cacheu, na Zona Norte da Guiné-Bissau, com ênfase nos setores de Canchungo e Cacheu, reconhecidos por sua relevância histórica no âmbito dos poderes tradicionais. Cacheu foi pioneira na revitalização das autoridades tradicionais no período pós-independência, especialmente em Caió, onde Paulino Gomes foi nomeado régulo. A metodologia adotada será qualitativa, seguindo os preceitos de Punch (2021), com coleta de dados por meio de diálogos e observação em campo, envolvendo autoridades tradicionais, juízes, anciãos e outros atores locais.
Palavras-chave: Guiné-Bissau, Autoridades tradicionais, Relação Estado-cidadão, Direitos humanos, Poder local.
Os círculos, as espirais, as rodas e outras formas circulares habitam o imaginário, as produções culturais e a religiosidade negro-africana no continente ou na diáspora. As rodas são os elementos circulares mais representativos nas culturas afro-brasileiras, mas os rodopios, giros, círculos, retornos e outros elementos não-lineares estão presentes em outras produções no Brasil e no mundo afro-atlântico, do jazz ao maracatu, do vodu ao candomblé. Para percorrer por estes círculos, nossa pesquisa se desdobrou por configurações circulares, pensada pela reversibilidade encontrada no provérbio ideográfico sankofa que orienta: “nunca é tarde para voltar e apanhar o que ficou para trás”. Essa busca ao passado, de reflexão no presente para a projeção do futuro foi movimentada por dados bibliográficos, imagéticos e pelo olhar da experiência ou da endoperspectiva (SODRÉ, 2017). Tendo o círculo como uma base comunicativa encontrada no território afro-atlântico pelas cosmopercepções (OYĚWÙMÍ, 2021) e filosofias, avistadas nas intelectualidades, militâncias, produções estéticas e em experiências propriamente negras — que se movimentam continuamente em novas expressões contemporâneas —, podemos situar a circularidade africana em um pensamento rodante que aparece como reterritorialização da diáspora em diversas expressões transculturais negras. A pesquisa encontrou bases e conexões circulares em diferentes eventos históricos, cosmológicos, políticos, imagéticos, artísticos, lúdicos e religiosos que concretizam não só uma diáspora de corpos, mas de conhecimentos não-lineares que estão sempre fluindo.
O percurso de leitura ocorre através de sintéticos excertos que tangenciam a morte. Os textos selecionados, como o sudário, envolvem memórias, histórias, atrocidades em configurações variadas sobre a morte – real e comovida – em imagens evocadoras de escarificações coloniais. São variações em torno da morte, das lides sociais, que apresentam o texto literário como essência de vida perpetuada em arte. Investigação que, marcantemente, demonstra a vocação de alguns poetas moçambicanos em especular a morte como sentimento de sobrevivência.
Palavras-chave: Literatura africana; morte; poesia.