Navigating Push Factors for Emigration in Turbulent Water: The Protestors of the Rif Hirak

What happens when actors in social movements (SMs) fail to achieve their goals? Written against the general tendency in current scholarship, this article examines the case of the actors in the Rif Hirak activism, which emerged in northern Morocco following the tragic death of a fishmonger in the port of the city of Al Hoceima, to probe the impact of collective action on actors in SMs. To achieve this purpose, this article is twofold: First, it examines the link between repression and emigration. Second, based on online interview data gathered from a small sample of Hirak activists (n = 13), the article argues that, as the Hirak waned; the Rif activists resorted to emigration as a means to express political discontent and alternatively resist state repression. This demonstrates that a combination of factors intersect to justify protesters’ decision to emigrate. These intersecting factors include: (a) the threat of arrest and torture, (b) family pressure, (c) distrust in the state, (d) frustration with the lack of economic opportunities in the Rif, and (e) disappointment at the ability of the movement to bring about change.

Geopolítica das relações Afro-Asiáticas

As relações entre a Ásia e África são antigas e deixaram marcas perenes, como comprova a presença do Islão em importantes áreas do continente.
Na segunda metade do século XX, o desmantelamento do edifício colonial contou com a solidariedade empenhada dos países asiáticos, que se motivaram pela luta dos povos colonizados. Além do apoio empenhado e solidário prestado na Assembleia Geral das Nações Unidas, onde passaram cada a ter assento em número crescente, reivindicando a descolonização africana, alguns países asiáticos envolveram-se mais diretamente nas questões internas do continente: a República Popular da China, por exemplo, apoiou lutas armadas pela independência e processos de modernização; os países árabes, por seu lado, no contexto do conflito israelo-árabe procuram desde logo impedir este país de construir uma rede de apoios em África, o que conseguiram, e ampliar aí a sua influência religiosa junto das comunidades muçulmanas.
As circunstâncias internas dos países asiáticos e os seus próprios processos de desenvolvimento, limitaram nessa época, marcada pelo conflito Este-Oeste, a sua capacidade de projeção no continente africano, não deixando, no entanto, de a procurar.
A partir do início do milénio, a presença de atores asiáticos em África revelou-se dramaticamente através da rápida expansão da China e da Índia. A estes dois atores destacados, junta-se um conjunto de outros países que possuem uma pluralidade de objetivos e de estratégias que interessa conhecer. Por outro lado, importa igualmente identificar qual é o entendimento dos africanos sobre este renovado interesse, que objetivos prosseguem nesta relação e como constroem ativamente a sua interação com os atores asiáticos. A presente comunicação explorará a geopolítica dessas relações afro-asiáticas, visando mapear os principais espaços, atores, estratégias e objetivos envolvidos no diálogo entre os dois continentes.

DE CALABAR A CHARCAS: LA JUSTIFICACIÓN Y LÍMITES TEÓRICOS DE LA ESCLAVITUD DE POBLACIÓN NO EUROPEA EN EL SIGLO XVI

La presente comunicación indaga en la evolución de las justificaciones teóricas empleadas para legitimar la esclavitud africana y la servidumbre indígena en América durante la colonización española. Mientras que la condición jurídica de los indígenas fue objeto de un intenso debate que condujo a la formulación de diversas doctrinas, a menudo contradictorias, sobre su libertad y su capacidad de ser esclavizados, la esclavitud africana careció de una base teórica sólida en el pensamiento español (siendo una excepción Bartolomé de las Casas que al final de su vida hace una crítica a la trata de esclavos de África a América). Este estudio busca comprender por qué la esclavitud africana fue aceptada de manera más tácita y cómo se desarrollaron mecanismos para justificar la esclavización de indígenas en contextos específicos, como las fronteras. En primer lugar, me centraré brevemente en explicar el contexto de la esclavitud en España al momento del encuentro de América. En segundo lugar, mostraré las críticas o las discusiones sobre el trato a la población esclava de origen africano. Finalmente, buscaré mostrar los casos de excepción de esclavitud indígena en las fronteras más conflictivas del imperio español, como era caso de la Gran Chichimeca.
Palabras clave:
Esclavitud africana, servidumbre indígena, derechos naturales, juntas teológicas, Chichimecas

Las Identidades Lingüisticas desde el aula translingüística

Cada vez son más los estudios que recogen las realidades lingüísticas no solamente en los espacios informales de adquisición de las lenguas y las identidades en los contextos africanos multilingües. Esto se debe a la falta de soberanía lingüística que no adquirieron los estados africanos que iniciaron su camino después de la colonización.
Nuestra comunicación se centrará en los países del África Central en relación a sus identidades lingüísticas y será el resultado de nuestra investigación en torno al desempoderamiento de las lenguas africanas y al no reconocimiento oficial de éstas en todos los niveles y espacios oficiales como la escuela, la administración, el trabajo en el sector privado, etc. Esto es el resultado del no reconocimiento de la diversidad de los pueblos que conforman cada uno de los Estados africanos.

CAMINHOS INVISÍVEIS: MOBILIDADE URBANA E A EXCLUSÃO FEMININA NA TOPONÍMIA DE ANGOLA

A comunicação aborda a relação entre mobilidade urbana e a representação feminina na toponímia angolana, destacando a sub-representação de mulheres, especialmente as ligadas a partidos de oposição como a UPA/FNLA e a UNITA. A pesquisa revela que a toponímia reflete uma visão androcêntrica e alinhada ao poder dominante, marginalizando figuras femininas "importantes". A exclusão simbólica dessas mulheres na toponímia afeta a mobilidade urbana, influenciando a percepção e a utilização dos espaços públicos, além de impactar o sentimento de pertencimento e segurança das mulheres. A metodologia inclui análise qualitativa e quantitativa da toponímia, levantamento histórico, entrevistas e mapeamento crítico. Resultados preliminares mostram uma clara sub-representação feminina, especialmente das ligadas à oposição, o que contribui para a marginalização na memória coletiva e pode influenciar negativamente a mobilidade urbana e o sentimento de conexão e segurança das mulheres nos espaços públicos.